domingo, 19 de junho de 2016

esperar pelos 60

parecia-me uma hipótese fácil de alcançar, no espaço de mês e meio.
Não foi. Estou a meia distância entre o princípio da decisão e hoje.
Só depois de chegada à meta, poderia ir comer o gelado que tenho na cabeça: uma bola de arroz doce e uma bola de pastel de nata.
Hoje fomos jantar aos Hamburgers daqui do sítio e para terminar decidi parar na geladaria e comer o dito gelado.
Não havia pastel de nata e por isso substituí uma bola de leite-creme.
Fiz tão bem. É tão bom. É acima de maravilhoso. Até tem a parte do açúcar queimado.
Estou cada vez mais longe dos 60 kg.
Um patamar que me deixaria completamente doida há 10 anos atrás.
Mas hoje sou outra.
Vejo-me redonda, cheia de gordurinhas e ainda assim me perco por um gelado.
Estou perdida.
Quantos dias aguento até à próxima bola?


sexta-feira, 17 de junho de 2016

almoçar fora

foi o momento alto do dia.
Na pizaria mais famosa do pedaço, o S. comeu sushi, a I. comeu pasta e eu calzoni.
O ano passado por altura dos exames fizemos o mesmo, mas na zona dos hamburgers.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

fazer 1 plano para o dia

e depois não cumprir.
Tentar que essa tarefa me deixasse esquecer o dia de ontem.
E era difícil? Não.
E era grande? Não.
E dependia de outros? Não.
Apenas a vista turva pelo erro não permitiu distinguir o 10 do 11.
Não resolvi nada e não fiquei mais sossegada.
Hoje o meu horóscopo deveria dizer encontro inesperado. E seria verdade.
Um menino que ainda não fala português.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

faltou-me o sangue

quando caí em mim.
Uma troca de lugares pode não ter qualquer significado, mas no caso em apreço alterava o percurso de vida de uma aluna.
Fui descontraída.
Estou em gestão de emoções.

terça-feira, 14 de junho de 2016

ponto 1

Um espaço dedicado às letras esquecidas.
É provável que se juntem outras coisas esquecidas.